segunda-feira, 7 de julho de 2014

A Conexão entre Almas e Corações

A Conexão entre Almas e Corações

A Conexão entre Almas e Corações
Texto por Anderson Coutinho


Existe um momento em que, desapercebidamente, paramos nossos afazeres e nossos olhos (as janelas da alma) se fixam em um ponto qualquer. É o momento em que os pensamentos assumem o controle e nossa mente começa a desenhar diante dos olhos a lembrança de fatos, lugares, circunstâncias ou pessoas. Às vezes, essa lembrança cria em nós temores, outras vezes nos induz a sorrir discretamente, e em outras, somos tomados por uma estranha "saudade do que ainda não foi". A alma - que possui o registro de tudo o que somos pelas sucessivas vidas de forma aglutinada neste corpo - então, começa a assumir o controle. Esse momento que nos remete da dureza do presente para a suavidade de um passado gracioso, sorrateiramente, começa a nos transportar para uma espécie de futuro de possibilidades, onde nossos pensamentos viajam por cenas como aquelas dos filmes em que a câmera se fixa no olhar do personagem enquanto, em segundo plano, ele vive as experiências mágicas das conexões com o outro - seja do que foi, ou do que gostaria que fosse. 

Quantas não são as vezes em que nos conectamos com o outro sem nem ao menos percebermos que estamos "on line" no pensamento? Falamos mentalmente com as pessoas, proferimos discursos belíssimos no pensamento, fazemos declarações de ódio ou de amor (prefiro as de amor) supondo como seria se aquelas palavras fossem ouvidas pelo outro, ensaiamos a confabulação mais intensa simulando como seria se tudo aquilo fosse dito, ou melhor, se tudo aquilo fosse ouvido pelo outro, sem nos darmos conta que, de algum modo, e por algum motivo inalcançável à inteligência dos céticos, o outro recebe aquela mensagem na alma. 

As almas mais sensíveis sabem: a sonoridade das palavras é apenas um elemento coadjuvante. O coração sente. O ódio ou o amor que envolve as criaturas (e eu prefiro o amor) se faz entender pela sua simples existência. Você já se deparou consigo mesmo(a) exercitando discursos que nunca conseguiram ser reproduzidos "na hora H" com a fidelidade das palavras ditas na "preparação"? Mas você já se deu conta que muitas vezes não é necessário que nada seja reproduzido porque a mensagem inicial foi assimilada mesmo quando você pensou estar só com seus pensamentos ensaiando o momento? O fato é que dependendo "do que" e "para quem", as palavras do "ensaio" já foram percebidas e recebidas pelo destinatário com uma clareza que só perde para os discursos mais eloquentes e objetivos. 

No momento em que nossos olhos se fixam naquele ponto qualquer e nossa mente começa a desenhar enredos de passado, presente e futuro, nossa energia emite ao universo o maior de todos os chamados: o da alma, que sem explicação aparente, ou motivo humanamente justificável dentro dos convencionalismos sociais, faz ecoar pelo cosmo os silenciosos gritos de dor ou de amor (e eu prefiro os de amor) que não conhecem distâncias, e muito menos barreiras físicas, e sempre, invariavelmente e independentemente de qualquer nível de crença, chegam até o outro.



Fonte: http://somostodosum.ig.com.br
Texto de Andreson Coutinho 
Anderson Coutinho é Palestrante, Reikiano, Apometra, Aplicador Magnético, Numerólogo, Astrólogo, Praticante de Viagem Astral, Guardião da "Chama Trina da Liberdade" na Grande Fraternidade Branca, profundo admirador de Ramatis e do "homem" Chico Xavier. Mestre de nada, sábio de coisa alguma. Alguém como você, que chora, que ri, que vive!
E-mail:andersonbhz@terra.com.br
Site do autor: http://somostodosum.ig.com.br/p.asp?i=9697&s=1




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